domingo, 30 de setembro de 2012

algo mais, um amor uma luz LXVI

Mount Kantega, Himalaya, Nepal.
A ALGO MAIS... UM AMOR. UMA LUZ. – LXVI*
Wagner Borges

Há um Himalaia inteiro dentro de nós...
E quando a Luz do Eterno desce sobre os picos nevados de nossos
sentimentos, o nosso coração se derrete de Amor. Então, choramos o
choro dos iniciados espirituais de todas as eras – e brotam
cascatas luminosas de nossos olhos.
E sentimos o mundo inteiro no mesmo abraço sutil do Supremo.
Nas montanhas nevadas de nós mesmos estão os grandes mestres...
Porque estamos unidos na mesma senda espiritual.
Porque sentimos que há algo mais... Um Amor. Uma Luz.
Porque sentimos o mesmo Todo em tudo!
E enquanto as cascatas continuam descendo pelos nossos olhos,
o nosso coração exulta, pois reconhece a Poderosa Corrente Espiritual 
que a tudo anima.
Ah, nos picos nevados de nós mesmos também chegam os abraços
de nossos entes queridos que vivem além...
Então, as estrelas descem sobre nós – e escutamos a música das esferas
astrais ecoando por entre as montanhas.
Sim, tem um Himalaia inteiro dentro de nós... E os templos, os mestres, os iniciados
espirituais e todos os seres também estão dentro de suas
cordilheiras sutis, porque o Todo está em tudo.
E, em nossos picos nevados, ressoa a Voz do Eterno, que, mais uma vez, assevera:
“Há algo mais... Um Amor. Uma Luz.”
P.S.:
Que, na grande escalada dentro de nós mesmos, possamos despertar para a consciência cósmica – e que brotem cascatas de estrelas de nossos olhos, sempre**.
Paz e Luz.

- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 25 de setembro de 2012.
essa musica tocava enquanto Wagner Borges recebia a mensagem
Dançando fora do Corpo na Chuva

Eles riem e atravessam os carros e a chuva.
E me dizem que sua dança exonera das dores.
Eu danço com eles, mas ninguém vê.
Varo a noite rodopiando com os espíritos.
Só a chuva é nossa testemunha.
E como eles dançam! E que alegria!
Rindo, eles me falam das estrelas.
E que a morte não mata ninguém.
Ah, eles estão mais vivos do que nunca.
Vieram com a chuva, para lavar meu espírito.
Rindo, junto com eles, eu agradeço a chuva.
Então, eles seguem dançando no meio da noite...
Para partir as correntes de outros espíritos.
E eu danço de volta para o meu corpo.
A chuva que cai é nossa testemunha.
E a dança da vida continua, aqui e além...
P.S.:Enquanto a chuva cai lá fora, os espíritos dançam. E eu fico aqui, pensando no amor e na luz.Pois eu sei que tem muita gente dançando nas pistas do infinito...Enquanto correntes se quebram invisivelmente nas ruas da Terra.Sim, e a chuva lava e leva antigos males, na dança da natureza.Chove, chuva... Segue lavando a noite dos homens tristes e sem fé!Eu sei que, acima das nuvens escuras, brilham as estrelas.E, além, os espíritos dançam, vivem, riem, amam, e seguem...Paz e Luz.
Wagner Borges – sujeito sem jeito, que, na Terra, não dança nada; mas que, no Astral, dança como nunca,junto com um grupo de espíritos cheios de alegria, música e amor, sempre em nome da Luz.
São Paulo, 25 de março de 2009.
Nota:
Não tenho como provar as coisas do espírito para outros. Apenas escrevo e compartilho o que O Grande Arquiteto Do Universo me deixa ver no imenso concerto da vida universal. E só isso já me deixa muito contente.
Não tenho verdades absolutas nem sei explicar mistérios universais. Mas, o pouco do infinito que já percebo em meu coração, me deixa cheio daquela alegria e amor que não se explica, só se sente...
Sim, não posso provar nada; mas, que tem vida além da morte, ah, tem sim!
E os espíritos dançam, sim, pois estão bem vivos.
E que legal poder escrever sobre isso, e dançar junto, pelas pistas do Eterno, e por aquelas outras, que estão dentro do próprio coração espiritual...
Como diz o Pai Joaquim de Aruanda, sábio mentor extrafísico das lides da Umbanda, “cada um de nós é como uma gotinha; os mentores espirituais são copos de água; os grandes mestres são galões cheios de água; e o Papai do Céu é o oceano de todos.”
Concluo esses escritos com duas palavras fortes e cheias de valor:
NA FÉ!
NA LUZ!

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