domingo, 17 de abril de 2016

Os Animais

O animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se.
E para atingir a auréola da razão, deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências, que terminarão por integrá-lo na posse definitiva do raciocínio.
André Luiz | Francisco Cândido Xavier

funnywildlife.tumblr.com

Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, 
aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo. Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce.
No contacto com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteção e carinho, 
a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los. 
Toda paixão cega a alma.
Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com exigências descabidas para 
a satisfação de caprichos alimentares nem com requintes condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão somente às necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do bem. 
O uso edifica, o abuso destrói.
Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais ampla assistência. A gratidão também expressa justiça.
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. 
A luz do bem deve fulgir em todos os planos.
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, 
através de atos de generosidade cristã e humana compreensão. Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei. 
“Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.” 
 Paulo. (I CORÍNTIOS, 16:14.)

Fonte: Do livro "Conduta Espírita", André Luiz, Waldo Vieira, Francisco C. Xavier
institutoandreluiz.com.br 

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