Joanna de Angelis
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Criado simples e ignorante, o espírito tem como fatalidade a perfeição que lhe está destinada. Alcançá-la com rapidez ou demorar-se por consegui-la, depende da sua vontade, do seu livre-arbítrio.
Passando pela fieira da ignorância, adquiriu experiências mediante as quais pode discernir entre o que deve e o que lhe não é lícito realizar, optando pelas ações que lhe proporcionem ventura, bem-estar, sem os efeitos perniciosos, aqueles que se tornam desgastantes, afligentes.Desse modo, torna-se responsável pelo seu destino, que está a construir, modificar, por meio das decisões e atitudes
que se permita.
O bem é-lhe o fanal, e este se constitui de tudo aquilo que é conforme as leis de Deus, que são naturais, vigentes em toda parte.
A herança da ignorância primitiva prende-o no mal, que é contrário à lei de progresso, não , porém, retendo-o indefinidamente e impossibilitando-o de ser feliz.
Cumpre-lhe, portanto envidar esforços e romper os elos com a retaguarda, avançando nas experiências iluminativas, a principio com dificuldade, face a viciação instalada, para depois acelerar os mecanismos de desenvolvimento, por força mesmo do prazer e alegria fruídos.
Lentamente, em razão da própria consciência, descobre os tesouros preciosos que lhe estão a disposição e dos quais pode utilizar-se com infinitos benefícios.
Saúde e doença, paz e conflito, alegria e tristeza podem ser elegidos através do discernimento que guia as ações.
Sem essa claridade, os estados negativos tornam-se-lhe habituais e , mesmo quando estabelecidos, podem alterar-se através do empenho empregado para vence-los.
Nunca te entregues à desesperança, ao abandono.
Não és uma pedra solta, no leito do rio do destino, a rolar incessantemente.
Tens uma meta, que te aguarda e que alcançarás.
Penetra-te , mediante a reflexão, e descobre as tuas incalculáveis possibilidades de realização.
Afirma-te o bem , a fim que o seu germe em ti fecunde e cresça.
Bênção de Luz
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